Consumidor quer menos embalagem plástica

  • Pesquisa latinoamericana realizada pela La Vulca, Netquest e ​​Bioelements revelou a percepção sobre o impacto negativo desses resíduos em suas residências e a necessidade de transformação
  • Dados mostram que 93% dos entrevistados no Brasil, Chile e México consideram os produtos biodegradáveis uma opção favorável. Mais de 75% avaliam que uma marca melhoraria a sua imagem se adotasse plásticos biodegradáveis em seus negócios.

Um estudo realizado pela consultoria de estudos sobre consumidores La Vulca e Netquest, em parceria com a Bioelements – referência em soluções inovadoras e sustentáveis para o mercado de embalagens — revelou a percepção do consumidor sobre a utilização das embalagens de plástico e a presença desse material em residências no Brasil, Chile e México.

Os dados levantados pela pesquisa, em fevereiro de 2024, revelam uma alta consciência ambiental entre os latino-americanos, com 78% dos participantes reconhecendo o impacto negativo do plástico convencional em suas vidas.

Os dados reforçam que esse chamado para transformação é percebido pela ampla maioria dos entrevistados: 78% dos brasileiros gostariam de ter mais ajuda das empresas na gestão das embalagens ao final de sua função, 82% dos latinoamericanos questionados estão dispostos a escolher produtos sustentáveis se estes forem equivalentes em qualidade e preço e 93% consideram os produtos biodegradáveis uma opção favorável. Além disso, mais de 75% consideram que uma marca melhoraria a sua imagem em relação ao consumidor se adotasse plásticos biodegradáveis em seus negócios.

Mas o desafio é como superar a lacuna entre essa conscientização e a reciclagem de embalagens plásticas, que só tem a adesão de 31% dos entrevistados nos três países consultados. Essa taxa é ainda menor no Brasil: só 4% dos resíduos foram reciclados no país, em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
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O estudo mostra ainda que o plástico convencional flexível, utilizado em sacolas plásticas e embalagens de alimentos, representa 48% dos resíduos acumulados nas casas brasileiras, ao passo que apenas 32% dos entrevistados responderam que reciclam esse tipo de material.

56% dos resíduos vão para aterros

Segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cerca de 216 milhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados anualmente, do total, 52% são orgânicos e 19% são recicláveis, principalmente os plásticos, que representam 12%. Além disso, apenas 4,5% desses materiais são reciclados. A gestão diferenciada de resíduos também é escassa, sendo 56% destinados a aterros sanitários e cerca de 40% descartados indevidamente em aterros a céu aberto.

Nesse cenário, outro dado do estudo mostra insegurança entre os consumidores: 52% dos participantes brasileiros que não reciclam disseram que não o fazem por não confiar na gestão eficiente desses resíduos por terceiros, número ainda maior na média entre os três países pesquisados, chegando a 58% dos entrevistados. Para completar, 77% acreditam que os custos dessa gestão de resíduos deveriam ser de responsabilidade das empresas.

Para Adriana Giacomin, Country Manager da Bioelements no Brasil, “a pesquisa tem o objetivo principal de desafiar o status quo em relação às estratégias de reciclagem adotadas na América Latina nos últimos 30 anos. Além de simplesmente apresentar números e dados, buscamos iniciar uma conversa aprofundada sobre a eficácia das práticas atuais e a necessidade de se inovar para resolver de forma mais eficaz o problema dos resíduos plásticos na região”, afirma.

Alternativa biodegradável

Iniciativas que incentivam a pesquisa e desenvolvimento de embalagens biodegradáveis, representam uma alternativa eficiente ao problema da poluição, mantendo a funcionalidade do plástico convencional, mas sem poluir o planeta ao longo de 400 anos. Isso porque, materiais reconhecidos como biodegradáveis são fonte de alimento para fungos e microrganismos, evitando a contaminação da natureza, sem deixar fragmentos tóxicos ou microplásticos durante o processo de biodegradação.

“As empresas têm muito o que fazer e é aqui que a inovação desempenha um papel fundamental para evitar a repetição das mesmas fórmulas falhas dos últimos 30 anos. Nós, com a ciência e a tecnologia, queremos encurtar a distância entre o problema e a solução.”
Ignacio Parada, CEO e fundador da Bioelements,

É por isso que, segundo Adriana, “as empresas que se adaptarem e oferecerem soluções inovadoras estarão na vanguarda da mudança”. Ela explica que, um passo crucial na busca por uma gestão de resíduos mais sustentável, em diversos setores, é “identificar e priorizar plásticos não-convencionais, como as formulações biodegradáveis da Bioelements, que se convertem em energia para microrganismos em até 20 meses. As empresas e indústrias têm a oportunidade de liderar iniciativas de sustentabilidade, atendendo a um desejo do consumidor e gerando um impacto global”.
 

Sobre a Bioelements | A Bioelements é líder na indústria de embalagens sustentáveis e oferece alternativas inovadoras e biodegradáveis ao plástico convencional. Com oito anos de atuação, forte atuação no Brasil e presença em mercados-chave da América Latina e Estados Unidos, as formulações BioE da companhia são certificadas por instituições internacionais e representam o que há de mais inovador em tecnologias para embalagens biodegradáveis. A corporação colabora estreitamente com uma ampla gama de clientes de diversos segmentos para oferecer soluções de embalagens personalizadas e responsáveis com o meio ambiente. A empresa também está comprometida com um futuro mais sustentável para empresas e para o planeta e oferece envases que se biodegradam em até 20 meses em diversas condições. 

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