Mulheres realizam cultivo sustentável da palma

  • Elas são responsáveis pelos primeiros cuidados com a planta que dá origem ao óleo vegetal mais consumido do mundo;
  • A maioria das mulheres empregadas no Grupo BBF está nas unidades da empresa no Pará (64%). Elas ocupam postos de trabalhos principalmente nas áreas agrícola, gestão de pessoas, administrativa e industrial.

O cultivo da palma de óleo, também conhecida como dendezeiro, na região amazônica brasileira, tem origem pelas mãos das mulheres. Elas são responsáveis pelo plantio das sementes de palma, dos cuidados nos viveiros e atividades agroindustriais do Grupo BBF (Brasil BioFuels). Mais de 800 mulheres são empregadas pela companhia em todas as áreas, da agrícola à industrial, nas unidades do grupo, que mantém operações no Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Acre e São Paulo.

As árvores gigantes, que atingem cerca de 15 metros de altura e dão cachos de frutos frescos de 12 kg aproximadamente, nascem de pequenas e frágeis sementes que precisam ser plantadas em área com sombra e irrigação constante. As mudas geradas por essas sementes ficam em viveiros, em ambientes controlados, em que recebem todos os tratos culturais necessários para se fortalecerem antes de irem para o campo.

Uma das mulheres que atuam nessa área é a venezuelana Gerardini Garcia, líder agrícola que atua na planta do Grupo BBF, localizada em São João da Baliza, no interior do Estado de Roraima. Gerardini tem a responsabilidade de garantir que as mudas de palma estão aptas para serem plantadas no campo em definitivo, seguindo o seu ciclo de vida, gerando frutos e recuperando áreas degradadas da Floresta Amazônica.

“Foi o Grupo BBF que abriu suas portas para mim e para a minha prima. Foi uma oportunidade de conhecimento e de mudança de vida. Entrei como parte da equipe de agricultoras e hoje sou uma das líderes da empresa no campo”
Gerardini Garcia, líder agrícola com equipe de 32 no Grupo BBF.

A cultura da palma de óleo, conhecida popularmente como dendê, dá origem ao óleo vegetal mais consumido no mundo e contribui para o desenvolvimento agrícola do Pará. São mais de 60 mil hectares cultivados e incentivo a mais de 450 agricultores que fazem parte do Programa de Agricultura Familiar da empresa.

A maioria das mulheres empregadas no Grupo BBF está nas unidades da empresa no Pará (64%), seguido de Roraima (26,32%). As mulheres ocupam postos de trabalhos principalmente nas áreas agrícola, gestão de pessoas, administrativa e industrial.

Naturais dos Estados da Região Norte (80%), a maioria das colaboradoras do Grupo BBF possui segundo grau e ensino superior completo e têm idade de 24 a 41 anos e ocupa posições em todas as áreas da companhia.

“Percebo que a empresa prioriza o potencial do funcionário e não o gênero, possibilitando assim o crescimento de ambos. Nós mulheres, por exemplo, temos a capacidade de exercer e desenvolver o nosso trabalho com eficiência, boa qualidade, alinhadas com as nossas atividades na empresa, com os meus estudos e o meu papel de mãe.”
Kaline Oliveira, analista de Planejamento e Controle de Manutenção do Grupo BBF

Atualmente, o Grupo BBF é uma das empresas que mais emprega na região Norte do país, gerando cerca de 6 mil empregos diretos e 18 mil indiretos. O cultivo sustentável da palma realizado pela companhia não é mecanizado, criando milhares de empregos na região Norte do Brasil, renda e desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde atua.

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