Somente 30% separam lixo seco do orgânico

Reciclagem: separação do lixo
  • Mais de 70% das cidades brasileiras já possuem coleta seletiva, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe);
  • Entretanto somente 30% das pessoas separam lixo seco do orgânico em casa;
  • Veja as regras básicas da coleta seletiva e comece a contribuir para reduzir a poluição do meio ambiente.

Um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que, mais de 70% das cidades brasileiras já possuem coleta seletiva. No entanto, somente 30% das pessoas separam o lixo seco do orgânico, segundo o estudo realizado pelo Ibope, em parceria com a Abrelpe e o Ipea.

Seja por desconhecimento, por falta de sistema público de coleta seletiva ou mesmo desinteresse das pessoas, o fato é que se tornou necessário desenvolver uma nova mentalidade. Cada um deve ter consciência de sua responsabilidade na preservação ambiental.

Saville Alves, CEO e Líder de Negócios da SOLOS, startup de impacto socioambiental, acredita que o descarte correto transforma. Por isso, o primeiro passo para a diminuição do impacto dos resíduos sólidos é a coleta seletiva. Assim, o mundo colabora com a geração de renda para os trabalhadores urbanos que recolhem os resíduos sólidos recicláveis e para uma cadeia produtiva mais equilibrada.

Diminuir o consumo de forma mais responsável também é essencial. Para Saville, sempre que possível é importante optar por produtos menos industrializados e processados, pesquisar e avaliar  todo o ciclo da cadeia produtiva de um determinado produto até chegar ao destino final, o consumidor.

Como separar o lixo

Para começar de uma forma mais simples em casa, tenha em casa duas lixeiras.

  • Na lixeira para resíduos orgânicos devem ser colocadas sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, papel higiênico, guardanapos.
  • Na lixeira para recicláveis devem ser depositados vidros, metais, papelões e papeis secos, plásticos, garrafas pet, embalagem longa vida, latas.

O ReciclaSampa orienta a não molhar o material reciclável e a retirar os resíduos das embalagens antes de descartá-las. No caso de materiais cortantes, vidro por exemplo, embrulhe os resíduos em jornais ou papéis grossos para evitar que o coletor se machuque.

No caso de lixo eletrônico, o melhor caminho é identificar postos de coleta especializados na região.

O desafio do óleo

O óleo de cozinha não deve ser descartado nem no lixo orgânico, nem no reciclável. Tem uma destinação diferente. Após usado, é preciso aguardar até que esfrie para então depositá-lo em um recipiente que possa ser fechado, como uma garrafa PET. Quando a garrafa estiver cheia, deve ser levada até um ponto de coleta.

Fonte: site do Programa Óleo Sustentavel

A Cargill, por exemplo, desenvolve o programa Renove o Meio Ambiente, endossado por sua marca de óleos Liza. A iniciativa foi criada em 2010 e possui mais de 1.000 pontos de coleta de óleo residual em dez Estados brasileiros por meio de parcerias com redes de supermercados, shoppings, ONGs e prefeituras.

Outra opção é o programa Óleo Sustentável. No site é possível preencher o formulário e identificar os pontos de coleta de óleo de cozinha mais próximos de sua residência. O programa é uma iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e do Sindicato da Indústria de Óleos Vegetais (Sindoleo). O óleo coletado é encaminhado para usinas de reciclagem e pode se transformar em sabão biodegradável, tintas, vernizes ou biodiesel, entre outros produtos.

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