- O Fundo Global do Meio Ambiente (GEF) aprovou quatro projetos apresentados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que receberão recursos na ordem de US$ 1,4 bilhão;
- Projetos envolvem redução da poluição oceânica por plástico, construção civil com zero emissão de carbono, integração entre biodiversidade, empoderamento de indígenas e populações locais como uma estratégia de conservação de território e proteção do conhecimento tradicional.
- Foto: Marina Silva, ministra do do Meio Ambiente e das Mudanças do Clima; Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas; Luciana Santos, ministra do MCTI/ Crédito: Divulgação MCTI
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou a aprovação de quatro novos projetos apresentados ao Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.
Os projetos aprovados contemplam iniciativas nas áreas de construção com zero emissão de carbono, combate ao plástico no oceano, integração entre biodiversidade e empoderamento de indígenas e populações locais como uma estratégia de conservação de território e proteção do conhecimento tradicional. No evento realizado em Brasília, no dia 26/06, o GEF aprovou desembolso de US$ 1,4 bilhão
Segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, “os desafios são globais e para enfrentá-los precisamos de colaboração global”. O Brasil tem parceria com o GEF há 30 anos para o desenvolvimento e implementação de políticas ambientais. “Não há combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade sem ciência, tecnologia e inovação. Nosso Ministério não medirá esforços para aplicar a pesquisa ciência em prol do desenvolvimento sustentável”, afirmou a ministra.
Público & privado
Para o CEO do Fundo Global para o Meio Ambiente, Carlos Manuel Rodríguez, os esforços para o desenvolvimento sustentável e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas devem ser conjuntos, incluindo setor público e privado, com a América Latina no centro do debate.
“Não há possibilidade de conseguir vencer os objetivos globais climáticos sem que a América Latina esteja no centro desse debate, sem que os países coloquem as diferenças e as assimetrias de lado para levar adiante um acordo exitoso. É importante entender que os governos dão os compromissos e a visão, e temos que trabalhar com os diferentes setores, como o setor privado.”
Carlos Manuel Rodrigues, CEO do Fundo Global para o Meio Ambiente
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e das Mudanças do Clima, tem a expectativa de que os esforços empreendidos permitam um avanço na consolidação de um novo pacto global pelo desenvolvimento sustentável, com inclusão social e justiça climática. “O que queremos para o mundo é criar um novo ciclo de prosperidade, onde sejamos economicamente prósperos, socialmente justos, politicamente democráticos e ambientalmente sustentáveis”, complementou.