Motos elétricas evitam emissão de CO2

  • Cresce número de veículos elétricos no Brasil e as motos participam da ampliação deste mercado;
  • Motocicletas elétricas podem ser adquiridas ou alugadas pelo usuário e oferecem menos poluição sonora, condução mais suave e sem emissão de carbono na atmosfera;
  • Motocicletas das Vammo evitaram a emissão de 500 toneladas de CO2 em São Paulo em menos de um ano.
  • Imagem: Moto elétrica da Vammo/Divulgação

A comercialização de veículos eletrificados cresceu 76% no Brasil entre janeiro e agosto de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). O crescimento é sustentado por fatores como a ampliação da rede de eletropostos. Em agosto a ABVE registrava 3,8 mil postos de carregamento públicos e semipúblicos no Brasil, número 28% superior ao verificado em dezembro de 2022.

Outro elemento positivo é a ação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que publicou em junho deste ano a Resolução n.º 996 que regulamenta as condições de trânsito em vias públicas de ciclomotores, e-bikes e os chamados veículos elétricos levíssimos autopropelidos. Este é um passo a mais no desenvolvimento de um setor que pode contribuir fortemente para a redução da emissão de carbono na atmosfera, especialmente nos núcleos urbanos.

Moto elétrica Vammo/ Divulgação

A startup brasileira Vammo, especializada na locação de motos elétricas e serviço de trocas de baterias, contabilizou que foram evitadas emissões de 500 toneladas de gás carbônico em menos de um ano. O volume corresponde às 100 mil trocas de baterias realizadas pela empresa, marca atingida em outubro de 2023.

De acordo com o co-fundador e CEO da Vammo, Jack Sarvary, os serviços da startup são utilizados tanto para quem usa o transporte para o trabalho, para o lazer, assim como por quem trabalha com entregas e transitam por toda a cidade.

A Vammo conta com uma frota de 200 motos elétricas e nove estações na Grande São Paulo. A empresa foi fundada por Sarvary, ex-Rappi, e Billy Blaustein, ex-Tesla, e seu modelo de negócio consiste em fornecer motocicletas elétricas e uma rede de estações que permite ao usuário trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato e por um baixo custo de assinatura mensal.

Modelos chineses

A multinacional chinesa Aima produz motos elétricas em parceria com a global Bosch e está presente em 80 países. Chegou ao Brasil em 2018 e comercializa diversos modelos de motos scooters, além de patinetes, em diversos Estados brasileiros. De acordo com cálculo do fabricante, ao rodar 100 quilômetros com uma moto elétrica, o custo médio é de R$ 2,50, enquanto uma moto com motor a combustão, ao percorrer esta mesma distância teria um custo de R$ 22,50.

Entre os modelos disponíveis no Brasil está a M3ZU, por um preço médio em torno de R$ 12 mil, de acordo com pesquisa da Mobilis.com.br. O veículo tem autonomia de 70 km, velocidade máxima de 45 km/h e tempo de recarga de 6h a 8h.

Locação e-Scooter

E-Scooter da Awto

A chilena Awto oferece um aplicativo de aluguel veículos que contempla a Scoorter elétrica modelo EV1 Sport da marca nacional Voltz, fabricante brasileira de motos elétricas. A locação pode ser por algumas horas, ou mesmo por dias ou mês. O valor de uma diária é de R$ 87, informa o seu site.

Seu modelo de negócio consiste em disponibilizar os veículos em diferentes pontos da cidade (por enquanto em São Paulo/SP), o cliente acessa por um aplicativo e pode devolver o veículo em uma outra vaga Awto ou estacioná-lo na rua.

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