Giordania R. Tavares é graduada em administração pela UNICID, com especialização pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. A executiva tem mais de 20 anos de experiência no mercado de portas rápidas industriais e equipamentos desenvolvidos especialmente para isolamento e segurança dos mais variados ambientes industriais e logísticos, e como CEO foi responsável por tornar a Rayflex expoente de mercado no Brasil e na América Latina.
A preocupação com menor impacto no meio ambiente há muito tempo é pautada por entidades, empresas e sociedade, e quando olhamos para o setor industrial, essa necessidade é ainda mais crucial. Estudos realizados pelo Programa PotencializEE, divulgados em 2023, apontam que a eficiência energética é fundamental na transição para uma economia de baixo carbono, e pode proporcionar uma economia de R$ 10 bilhões para o setor industrial até 2050. Implementar práticas dentro das indústrias exige planejamento minucioso para a conquista dos resultados a longo prazo, minimizando prejuízo ambiental e como consequência redução de despesas fixas para as empresas.
Combinar soluções e tecnologias que agilizam a operação e dão segurança ao capital humano também é um fator colaborativo, a exemplo das portas rápidas que são aplicáveis a toda a cadeia industrial e projetadas com finalidade de otimizar as operações de fluxo de passagem, mas também para reduzir o consumo de energia. Como a abertura e o fechamento acontecem de forma ágil, a temperatura regular e programada do ambiente é preservada, evitando, assim, o aumento de necessidades com o uso de outros equipamentos para manter a refrigeração, ou mesmo sobrecarregar os sistemas existentes de ar-condicionado.
É importante visualizar possibilidades de inovação em todas as áreas da indústria, da produção ao carregamento de produtos e insumos, investir em soluções mais duráveis e automatizadas, como estruturas nas docas, dando a empresa menos despesas com manutenção com período de vida útil mais longo, e claro, sempre que necessário realizando verificações sobre possíveis ajustes.
São funcionalidades que resultam no ganho para o cumprimento das metas de sustentabilidade, ajudando as empresas a diminuir sua ‘pegada de carbono’ – termo definido por especialistas para representar a quantidade de gases do efeito estufa emitida na atmosfera por interferência humana.
O comprometimento com a sustentabilidade é também um fator relevante para a competitividade no mercado, a sociedade tem exigido isso. Em comparação entre os anos de 2022 e 2023, houve um aumento de 7% dos brasileiros que adotaram hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes, em 2022 eram 74% e em 2023 passou para 81%. Se como indivíduo há essa preocupação, avaliar as ações das indústrias como responsáveis por melhorias para o meio ambiente, também estará no radar deles.
*O conteúdo é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do ViaVerde News